A conversa abaixo mostra que a nova geração sente-se excluída e desejam a igualdade perante a sociedade.
MÂE: Kind, horg doch ais, ik bün dijn mama!
MÂE: Kind, horg doch ais, ik bün dijn mama!
[Filho, escute-me, eu sou sua mãe!]
FILHO: Você é minha mãe, mas não dependo de você.
MÂE: Duu büst ni grout naug taum dij dreigen.
[Você não é maduro o suficiente para se virar sozinho.]
FILHO: Posso me virar sim!
MÂE: Ach, dat sägst duu man!
[Ah! Isso é o que você fala!]
FILHO: Posso me virar longe desta roça.
MÂE: Daí tiijd is swår alaweegend.
[Os tempos estão dificieis em qualquer lugar.]
FILHO: Mas não tão ruim quanto aqui.
MÂE: reer ais pomerisch mit mij; dat löt grår sou’s duu dat al forgeeta häst!
[Fale o pomerano comigo, até parece que você já esqueceu!]
FILHO: Não esqueci, mas não gosto de falar, as pessoas riem de mim.
MÂE: Dat is doch ni taum schäämen, klair kind.
[Isso não é de se envergonhar.]
FILHO: Ser chamado de pomeranozinho da vergonha sim.
MÂE Gå ni nå dai andrer. Låt’s wat’s wila!
[Não se deixe levar pelos outros. Deixe-os falar como quiserem!
FILHO: Eu não quero isso pra mim! Eu quero usar roupas iguais aos meus colegas, ser inteligentes igual a eles.
MÂE: wij sin uk lüür, häwa dai selwig weirt!
[Nós também somos gente, temos o mesmo valor!]
FILHO: Eu quero ser diferente!
MÂE: Aners sin wij egål, dat giwt kain lüür wat oiwerrain sin!
[Diferente nós somos, não existem pessoas iguais!]
FILHO: Ach, låt mij ais speela gåa!
[Ah, Deixe eu ir brincar!]
Autor: Celso kalke, conversa retirado do livro, “Mar Azul-Blåg Sei“
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