sábado, 31 de março de 2012

Senado debate igualdade de gênero e de raça no poder público


22/03/2012 - 13h58 Especial - Atualizado em 22/03/2012 - 14h36


O Senado realizou, nesta quinta-feira (22), no auditório do Interlegis, uma mesa-redonda para debater a igualdade de gênero e de raça nas instituições públicas. O evento foi aberto pela 1ª vice-presidente da Casa, Marta Suplicy (PT-SP), ao lado da diretora-geral Dóris Peixoto e da secretária-geral da Mesa, Claudia Lyra.

Marta Suplicy disse que, embora as mulheres, na média, tenham hoje maior grau de escolaridade do que os homens, sua presença no mercado de trabalho nem seus salários aumentaram. A senadora ressaltou a importância de as mulheres ocuparem, no poder público, mais posições de poder.

- Este é um trabalho que vai mudar o Senado. Não adianta ficar só no diagnóstico. Estamos fazendo isso para acontecer – afirmou.

Lourdes Maria Bandeira, secretária-adjunta de Políticas para as Mulheres, da Presidência da República, afirmou que o êxito do trabalho para a equiparação social entre os gêneros e as raças depende de iniciativas federais, estaduais e municipais.

O assessor especial da Secretaria de Igualdade Racial, Edson Cardoso, defendeu a ideia da responsabilidade coletiva pela discriminação. A Secretária Especial de Promoção da Igualdade Racial do Distrito Federal, Josefina Serra dos Santos encerrou as palestras falando sobre as segregações raciais na infância.

O debate do “Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça: Dialogando sobre Gênero e Raça nas Instituições Públicas” foi mediado pela Consultora Legislativa do Senado Federal, Cleide de Oliveira Lemos.

Câmara quer igualdade de oportunidades para homens e mulheres na contratação de terceirizados

28/03/2012 18:50

Na qualidade de presidente interina de Câmara dos Deputados, enquanto o deputado Marco Maia ocupava a Presidência da República, a deputada Rose de Freitas determinou ao diretor-geral da Casa, nesta quarta-feira (28), que não haja qualquer preferência na contratação de homens ou mulheres em relação à natureza das funções a serem desempenhadas por trabalhadores terceirizados.

Segundo a deputada, algumas funções empregam, exclusiva ou majoritariamente, indivíduos do gênero masculino ou feminino. “Trata-se de atividades que não oferecem nenhum inconveniente a que sejam desenvolvidas por qualquer pessoa, daí a necessidade de a Câmara tomar medidas que corrijam tal situação”, afirma Rose de Freitas.

Entre os exemplos desse tipo de distorção, a presidente citou os trabalhadores que exercem as funções de copeiro, garçom, motorista, marceneiro. “Não deve haver nenhuma objeção para que a Casa contrate copeiros do gênero masculino ou garçonetes, assim como mulheres para dirigir veículos ou exercer atividades em obras de marcenaria e áreas afins”, completou.

A disposição da Câmara de combater a distinção de gênero em função da atividade a ser exercida baseia-se nos princípios de igualdade de oportunidades, lembrou ainda Rose de Freitas. “Tais práticas estão em consonância com o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, da Presidência da República, ao qual a Câmara fez adesão formal em junho do ano passado.